José dos Reis Bravo começa imediatamente a colaborar com o tio Domingos nos ramos comerciais a que este, então, já se dedicava, na exploração do Café Nacional: hotelaria (pensão, restaurante, bar e café), tabacaria, lotarias, valores selados, jornais e revistas, louças, tecidos e modas, fornecimento de gás, brindes, agência de seguros, representações de artigos diversos, importações e exportações (comércio geral, por excelência).
José dos Reis Bravo, no escritório do Café Nacional
A excelente localização (na então Avenida presidente Carmona, actual Paulo S. Kankhomba) do estabelecimento e a reduzida concorrência, fizeram prosperar o negócio, não sem que tal exigisse uma dedicação e esforço de todos, designadamente do recém-chegado sobrinho, que se adaptou com relativa facilidade ao estilo de vida e ao trabalho para que fora recrutado.
Os primeiros tempos do sobrinho José dos Reis Bravo foram de adaptação a um novo modo de viver; foi um desafio à forma como um rapaz de 14 anos se integra num ambiente estranho, algo distante dos problemas da gestão comercial, mas conseguiu superar esse repto e adaptou-se às novas condições de vida, passando a viver num quarto com banho no edifício contíguo ao do Café Nacional, que o tio Domingos entretanto construíra e passaria a ser, anos mais tarde, o edifício da residência e o estabelecimento principal da sociedade que formariam.
1 comentário:
Olá
Primeiro: os meus parabéns pelo blog e por todos os textos e fotos que nele vais mostrando! Já tinha recebido textos daqui copiados mas só há pouco soube da sua existência.
Segundo: tens algum relacionamento familiar com o Sr. Bravo da tabacaria/papelaria? é que me disseram que o teu último nome é Bravo (Jorge ou João?). O casal Bravo conhece-me...
Continua!
Um forte abraço
João Taborda
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