Há-de-Mar
Na morte do Ademar Ferreira dos Santos
Dissesse o que dissesse
sempre disse o que pensava
era como um cavalo
sem selo nem sela
correndo livre
contra todas as correntes
O Ademar não se cala assim
no súbito da morte quotidiana,
ele, que apenas nos proibia
a indiferença
continuará a sua luta
contra o conformismo
da auto-congratulação paroquial
erudito ministério
do pensamento,
como um eremita
dos tempos transmodernos
o vamos honrar
terça-feira, 25 de maio de 2010
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