sexta-feira, 14 de maio de 2010
Ilha de Todos
Foste baluarte
mas sempre benevolente
na tua perturbante e improvável harmonia
saudamos-te, bendita terra maternal
porto de abrigo e paz,
mesmo quando incendiada e reflectida
nas águas tranquilas
atrás das copas dos cajueiros,
que se resguardaram em terra firme
não ousando desafiar as húmidas tormentas
do inquieto torrão
inspirando-nos presságios,
aos que em ti, um dia rezámos,
tão infantilmente confiantes
pelas aflições, ex-votos e promessas
todas as humanas preces e orações
és, por isso, Ilha de Todos
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